Entre o etéreo e o onírico, passando pelo exasperamento de uma dança dos acasalamentos de pernas rotas, bêbados tentamos ludibriar o mundo. Confundindo as histórias em surrealismos de Breton e Jodorowski, encontrando a paz dialogando com o inimigo ou o vazio.
Nada perdura nessa lástima vida patética, seus afazeres inoportunos, suas crenças famigeradas, sua petulância.
Toma-se assim o Gros Rouge, a bebida ruim, viciante e com gosto amargo, que no fim leva ao desespero. Como Jack Lemmon (Vício Maldito- 1962) e Ray Milland (Farrapo Humano – 1945 ) e ao mesmo tempo uma picaresca imagética do hermético, da presunção, do soturno, do bipolar.
Perduramos até a cabeça abaixar e dormimos ludibriados pelo pesar do encanto do gros rouge. O vício nos faz voltar aqui, nesse mesmo lugar. Para contarmos mais uma causa perdida que nos faz sentir mais informados sobre nada.
Bem Vindos.
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