sexta-feira, 31 de maio de 2013

Livro Uma Noite em 67 mostra entrevistas ineditas do maior festivall da MPB





Depois de Ricardo Calil e Renato Terra lançarem em 2010 o documentário Uma Noite em 67, foram necessários para o filme de uma hora e meia, mais de 70 horas de gravação, cujas entrevistas foram omitidas, de suas respectivas importâncias, como os depoimentos de Ferreira Gullar , Nana Caymmi, Capinan e Júlio Medaglia. Felizmente a Editora Planeta lança Uma Noite em 67, com 16 entrevistas mais abrangentes e inéditos que não foram lançadas.





A ambiente de bastidores do III Festival da Canção, foi sem dúvida o mais importante pela quantidade de músicas de peso na MPB, o cânone de artistas que foram em sua vez imortalizados pelo público. Ponteio, Roda viva , Domingo no Parque e Alegria alegria, as canções finalistas do festival, já dão ideia da responsabilidade que foi realizá-lo, por Solano Ribeiro.
É sem dúvida um documento histórico, leva-nos a rever o ponto de quando a MPB virou showbusiness, o nosso imaginário reflete a associação idílica da inserção do ideário popular com a música de qualidade. Apesar de efêmera trouxe um paradigma a ser quebrado. O acesso ao povo a gostar de música de qualidade.






Uma Noite em 67
Editora Planeta (296)
R$ 34,90


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Isamu Noguchi inicia exposição em Junho no Instuto Tomie Ohtake





Isamu Noguchi (1904-1988), foi um dos 20 maiores escultores do século. Tanto o ramo da escultura, quanto jardins, móveis e cerâmicas. Uniu a arte tradicional e o moderno criando um estilo único dentro do design.
Nascido em Los Angeles, morou no Japão até os 13 anos, quando voltou aos EUA. Mais tarde tomou aulas no New York´s Lower East Side, Onorio Rutuolo sendo seu tutor. A partir disso abandou os estudos para a faculdade de medicina e tornou-se escultor profissinal.
Constantin Brancusi certamente virou a perspectiva de seu trabalho, quando Noguchi o viu em uma mostra
em 1923. Foi a Paris conhecer o trabalho de Brancusi em seu ateliê em 1927/1929. Foi nesse período que
Isamu torna sua arte moderna, abstrata, mas com significâncias líricas, tendendo até para o místico.


Outros ``casamentos´´ foram fundamentais na carreira de Noguchi, artista que não se enquadrou em nenhum movimento artístico. Seu trabalho com palcos de teatro em 1935 com a coreógrafa Martha Graham, assim como Merce Cunningham , Erick Hawkins, George Balanchine e John Cage.
Destaques vão para sua mesa de vidro produzido por Herman Miller, em 1947. Seu sucesso comercial no design e na produção de massa.




Possui também o seu próprio museu, o Noguchi Museum, no seu ateliê em Long Island e sua arte, intinerante em todo o mundo, passa pelo Brasil em uma mostra no Instituto Tomie Ohtake. De 7 de junho a 21 de julho cujas 44 peças são provenientes.




Av. Faria Lima, 201
Entrada pela rua Coropés
Pinheiros - São Paulo
Das 11 às 20h
Grátis

http://www.institutotomieohtake.org.br/programacao/exposicoes/noguchi/






quarta-feira, 29 de maio de 2013

Exposição "Crisálidas" de Madalena Schwartz começa este final de semana em São Paulo


Tito (Dzi Croquettes e Aizita Nascimento, 1974
(Acervo Instituro Moreira Salles)
Travestis, transformistas e personagens da noite underground paulista estão retratados nas belíssimas fotografias de Madalena Shwartz numa exposição que começa neste final de semana no Museu da Diversidade, localizado na estação República do Metrô.

A exposição faz parte das comemorações do Orgulho LGBT e da Parada Gay.

A fotógrafa húngara, Madalena Schwartz sempre teve um interesse particular pela androgenia e o transformismo. Mudou-se para São Paulo em 1960 e 1966 iniciou seus estudos em fotografia pelo Foto-Cine Clube Bandeirantes. Madalena se aproximou do universo LGBT, frequentado por grandes nomes, como os integrantes do Secos e Molhados e Dzi Croquettes, retratou com muito glamour e beleza esses personagens em seu estúdio improvisado no seu apartamento no Copan, o que a aproximava dos fotografados.


Elke Maravilha, 1983
(IMS)

Elvio, Boate Medieval, 1975
(IMS)

Reginaldo de Poly (Dzi Croquettes), 1974
(IMS)

Danton e Carlos, 1973
(IMS)

Paulo Bacellar (Paulette) e Carlinhos (Dzi Croquettes), 1973
(IMS)

Crisálidas - Madalena Schwhartz

Quando: 31 de maio a 30 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 20h
Onde: Museu da Diversidade - Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual.
Estação República do Metrô, s/n
Quanto: Grátis

A Datilógrafa representa a mulher na inserção capitalista

``EUA para os negócios, França para o amor´´

No filme A Datilógrafa (2012), de Régis Roinsard, Rose Pamphyle (Déborah Fraçois), uma típica garota provinciana, atrelada aos moldes paternalistas, figura a mulher dos antigos valores femininos.




Ao descobrir seu talento pela datilografia, Louis Échard (Romain Duris) ,um assegurador, contrata-a para o serviço de secretária. Com o intuito de por Rose em grandes competições, almejando céus maiores para a simples garota.
Com certeza um cinema à Jacques Demy e Blake Edwards. As cores, a música, a trama bem amarrada em artifícios simples, mas com peculiaridades que afloram-se em belezas únicas.




Os idos de 1958/59 o comportamento da época e refletido em esferas da propaganda, do estilo de vida importado dos EUA, como roupas e a música.
Rose tem um pouco de Madame Bovary, de Gustave Flaubert, um dos livros seus de treinamento de datilografia. Tem o universo de seus sentimentos ao antigo mundo burguês dicotômico ao do mundo dos sentimentos. A graça do filme é transpor esses valores ao mundo capitalista.

Como disse Rose o que se esperar de um homem.Que todos tratem ela como igual e ser amada. Mas no cenário da inserção da mulher comum ao mercado de trabalho na década de 50, é de se esperar vôos mais rasos em relação aos seus direitos e de suas relações amorosas. Alguns devem achar um absurdo o filme colocar como ideário feminino, a datilografia, mas tanto era uma realidade na época como ecoa nos dias de hoje.

A competição de Échard, o controle sobre a figura feminina, quase sexual ao tentar controlar Rose, serve de  incentivo a ele investir fundo na competição e de sua atleta, Pamphyle.
Posteriormente veremos a figura paterna de Échard, autoritário e exigente demais como influência de seu comportamento. São formassem traumas impedindo-o de formar sua visão de mundo. A metáfora de sua casa, arcaica e antiga, seriam os valores paternos os quais recaiam sobre Louis. Posteriormente Échard
percebe seu erro, e admite sua dependência ao amor, deixando valores como o poder de sua concepção.





O paradigma da competição é adentrar a mulher ao mundo capitalista no pós-guerra, que banaliza as relações amorosas, mercantiliza seus talentos, hierarquiza os seres humanos e descarta os menos aptos. As mulheres primeiramente se tornaram subprodutos da subserviência, atrelado a visão da ``mulher moderna´´, que deveria servir o business man, e sonhar em ocupar o posto de seus amantes e quem sabe esposas. Rose compete, vence os obstáculos do cerne da promiscuidade de valores como a competição, a sociedade do espetáculo e a ganância, pelo amor a Louis. Na competição entre amor e negócios, França e EUA. A terra do amor acaba vencendo.





Coleção Otra Língua e as novas perspectivas da literatura latina




E editora Rocco lança a primeira parte de Otra Lingua, coleção de escritores que não compõem o cânone literário de Gabriel Garcia Marquéz, Guimarães Rosa e Julio Cortázar, mas que figuram novos horizontes da literatura latina e o modo de entendê-los.
No romance Asco, do hondurenho Carlos Moya de 1997,o exilado Edgardo Vega encontra o calado amigo de escola Moya em San Salvador depois ao chegar no país para o enterro de sua mãe. Indigna-se pelo lugar que nasceu e que preferiria manter distância. As pessoas se tornaram desprezíveis, o Liceu, a família, a esquerda , os políticos. Era para ele motivo do monólogo destruidor sobre tais estigmas inerentes ao subdesenvolvimento e suas peculiaridades.
Parágrafos proustianos anárquicos de críticas ao governo, a educação e os costumes. Moya se apoia em experiências altamente biográficas para compor o protagonista, em tom de desabafo. O escritor autoexílou-se em 1979, somente voltando em 1992 para cobrir a Guerra Civil de El Salvador em 1992, como jornalista. Asco é certamente a justificatica pela sua saída e tenta percorrer no seu ódio o entendimento do povo hondurenho e sua condição miserável, seus tiranos, a igreja e a hipocrisia das elites.
A novela recebeu o subtítulo Thomas Bernhard em San Salvador em homenagem ao estilo do autor holandês que, em seus romances, "critica durante a Áustria, seu país de adoção, e os austríacos maquilo de que são mais ciosos em termos identirários", explica Adriana Lunardi.
Escreveu A diáspora (1988) e é traduzido no Brasil pela primeira vez.
A Organização é de Joca Reiners Terron, que lançou recentemente A Tristeza Extraordinária do Leopardo-das-Neves (Cia das Letras)


Livro: ASCO
Autor: Horacio Moya
Tradução: Antônio Xerxenesky
ISBN: 978-85-325-2825-4
Páginas: 112
Formato: 14x21
Preço: R$23,50

Banda Isca de Polícia convida grandes nomes para show no Sesc Consolação

A banda Isca de Polícia faz neste final de semana 3 shows imperdíveis no Sesc Consolação, em São Paulo.




No dia 31 de maio, quem abre as participações é o cantor Zeca Baleiro, no segundo dia 1 de junho o cantor Arrigo Barnabé e pra fechar, no dia 2, a participação de Luiza Possi.



Criada em 1979 para acompanhar o cantor e compositor Itamar Assumpção a Banda Isca de Polícia, formada por Bocato, Luis Chagas, Marco da Costa, Jean Trad, Paulo Lepetit, Vange Villiet e Suzana Salles, além de apresentar os grandes sucessos da banda o repertório também terá novas canções como a música "Nego Mario" (Paulo Lepetit e Zeca Baleiro), "Meus Erros" (Paulo Lepetit e Arrigo Barnabé) e "Se não to bem fico mal" (Paulo Lepetit e Zelia Duncan). E é claro, prestar homenagem ao grande Beleléu e a Lira Paulistana.


Quando: 31 de maio a 2 de junho.
Horários: Sexta 31/05 às 21h, sábado 01/06 às 21h e 02/06 às 18h
Quanto: R$24,00
Sesc Consolação
Rua Doutor Vila Nova, 245, Vila Buarque - Centro
(11) 3234-3000

Dica do Gros Rouge

Caixa Preta
Itamar Assumpção
Selo SESC SP
2010

terça-feira, 28 de maio de 2013

HQBR21 no Sesc Belenzinho


A exposição HQBR21: O Quadrinho Brasileiro do Novo Século, mostra a produção de quadrinhos brasileira desde o início dos anos 2000. A mostra é dividida em três eixos: Narrativas, Independentes e Webtiras.

Lourenço Mutarelli

Em Narrativas nomes como Rafael Coutinho, os irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon, Lourenço Mutarelli e Marcelo Quintanilha ilustram o acervo com graphic novels e esboços.

Beleléu

O detaque são os coletivos Independentes como Mundo Urbano (RS), Samba ( Brasília), Beleléu (Rio de Janeiro), Ragú (Pernambuco) e Graffiti (Minas Gerais).

Allan Sieber

As Webtiras compõem o universo da publicação em sites, blogs, redes sociais os quais representam João Montannaro, Allan Sieber e André Dahmer.



Sesc Belenzinho
Onde: R. Padre Adelino, 1000 - Belenzinho - São Paulo/SP - Tel: (11) 2076 9700
Quanto: Grátis (com exceção do espetáculo teatral)

Site: www.sescsp.org.br/belenzinho

Samba e Cerveja no Bar Brahma!

E pra vespera de feriado nada melhor do que uma cerveja não é mesmo?


Terrasse de Cafe, Canicule - 1971

E no dia 29 de maio o Bar Brahma - em Santana - a partir das 20h a Sociedade da Cerveja promoverá mais uma edição do projeto que leva mestres da cerveja e artistas da MPB a vários estabelecimentos de São Paulo. Quem for conferir o evento além de aprender sobre harmonização e degustação da bebida. E quanto a música, o samba fica por conta de Luciana Oliveira e Juliana Valadares.

A cantora e Compositora, Luciana Oliveira, traz em seu trabalho a sonoridade afro-brasileira. Cantou em vários grupos de raggae, rap, choro e samba. Entre eles, a banda Natirust, na qual foi backing vocal por 4 anos.




Juliana Valadares é uma mineira radicada em São Paulo. Em seu currículum musical, sua formação em música especializada em piano clássico pela UFMG e pós-graduação em Canto Lírico. Seu primeiro álbum "Vem Cá", foi lançado em 2011. E em breve, o lançamento do DVD "Indecifrável".




Bar Brahma:
Av. Olavo Fontoura, 650 - Santana - São Paulo
Entrada Gratuita


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Depois de longa espera Nara Leão volta em BOX de cd´s


A legião de fãs de MPB suspiram aliviados. A caixa de cd´s de Nara Leão lançada pela Philips/ Universal em 2001 se esgotaram na hora e sumiram do mapa, somente encontrados em sebos e em coleções dos amantes de música de qualidade. Recentemente relançaram a furtiva caixa com o nome Box Nara Leão - Samba, Festivais e Tropicália que acompanham gravações de 1964 a 1969. Uma divisão curiosa mas verídica.



A garotinha franzina e tímida que tocava violão e deixava os garotos Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli em pé de guerra pelo seu joelhinho à mostra.O apartamento de Jairo Leão, pai de Nara e de Danuza, serviam para as rodadas de pôquer para Paulo Francis, Millor Fernandes e Samuel Weiner. Mas quando veteranos saiam, lá ia o grupinho de violões que mais tarde seria o berço da Bossa Nova.

Nara foi a cantora mais inovadora em termos de abraçar estilos igualmente importantes para ela, por mais extremos que lhes pareçam e ir contra os paradigmas da música de sucesso, as vezes obrigando o artista a seguir tal plano.

Quebrou com a bossa nova e estreiou com disco de samba. E samba de morro, o que era impensável para uma garota burguesa. Ressucitou Cartola e Moacir Santos, o samba de Zé Kéti. Fez o show lendário Opinião em  1965, lá revelou em sua saída do espetáculo Maria Bethânia, que trouxe seu irmão caçula Caetano Veloso ao Rio. Enfrentou a ditadura com canções dizendo não a repressão e defendendo a reforma agrária em suas canções.


Revelou nos Festivais da Canção, Chico Buarque, com A Banda. Trouxe a fama Emílio Santiago e Martinho da Vila. Foi musa da Tropicália em uma passagem rápida, mas memorável. Extinguiu o preconceito sendo a primeira a admitir que gostava de Roberto Carlos e a turma da Jovem Guarda, um insulto a `` Blasè ´´ intelectual na época, gravando-os e fazendo as pazes com a vertente musical e o público.
Ufa. o que essa mulher não fez pela música?




Nara (1964)
Opinião de Nara (1964)
O Canto Livre de Nara (1965)
5 na Bossa - ao Vivo (1965)
Show Opinião (1965)
Liberdade, Liberdade (1966)
Nara Pede Passagem (1966)
Manhã de Líberdade (1966)
Vento de Maio (1967)
Nara (1968)Nara (1967)
Coisas do Mundo (1969)
Coletânea "Nara Rara" (2 CDs)



Dica do Gros Rouge:

Nara Leão- Uma Biografia
Sergio Cabral

DVD do programa ENSAIO da TV Cultura
Biscoito Fino

domingo, 26 de maio de 2013

Sillvyo Lucio e Laerte



O Gros Rouge percorreu o cinesesc para ver o filme Olhe Para Mim de Novo (2012). O documentário de Kiko Goifman e Claudia Priscilla mostra a odisséia pelo nordeste brasileiro de Sillvyo Lucio, um transexual criado nos moldes tradicionais da cultura do sertão, a luta pelo respeito e inclusão de sua personalidade tão forte.

A busca de Syllvio pelo nordeste reflete a busca por ele mesmo em conseguir a ``união´´ de dois óvulos, o seu e um de sua companheira para ter um filho. Enquanto traça um caminho em sua inusitada retórica, relatos nascem de outros excluídos espalhados pela região, como uma família de albinos, travestis e portadores de anomalias genéticas e como conseguem lidar com o preconceito nessas regiões, muitas vezes arcaicas, em questões de como lidar com pessoas ``diferentes´´.


Um achado foi ver o curta Vestido de Laerte (2012) antes do começo da película. Sensacional.


















Vestido de Laerte (2012)
Direção: Claudia Priscilla, Pedro Marques

Olhe Para Mim de Novo (2012)
Direção: Kikp Goifman e Claudia Priscilla

Cinesesc:
R. Augusta, 2075 - Cerqueira César, São Paulo, 01413-000
14h30 e 19h10



O baile continua com a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana

O grupo OBMJ lança seus segunda álbum O Bailer Continua (2013). Sua mistura inesperada de ska, earlyreggae, rocksteady aos clássicos da música popular braileira e compodições próprias.
O ritmo da big band ,altamente brasileira, é um mote ao com suas versões de O Guarani e Águas de Março, do primeiro disco OBMJ. Já o voluume II, inclui Trem das Onze, País Tropical,Dancing Days e Sítio do Picapau Amarelo. O baile está garantido.




1. FREVO MULHER
2.PAÍS TROPICAL
3. BREJEIRO
4.SPANISH TOWN
5.TREM DAS ONZES
6.PRIMA VEIRA
7.DEIXA A GIRA GIRAR
8.TUPINAMBÁ
9.MAMBO DO MARTELO
10.AQUARELA
11.SÍTIO DO PICAPAU AMARELO
12.MEU LIMÃO MEU LIMOEIRO
13.DANCING DAYS
14.PAGODE RUSSO
15.GHOST GIRL FROM IPANEMA

Arranjos e Produção de Sergio Soffiatti
Banda:
Sergio Soffiatti: Guitarra e Voz
Felippe Pipeta: Trompete e Flugelhorn
Otavio Nestares: Trompete e Flugelhorn
Ruben Marley: Trompete
Fernando Bastos: Sax Tenor e Flauta
Igor Thomaz: Sax Baritono e Alto
Fabio Luchs: Bateria
Rafael Toloi: Conta Baixo
Pedro Cunha: Teclado

http://obmjoficial.bandcamp.com/

sábado, 25 de maio de 2013

Fela Kuti e a Música Clássica Africana





O Museu Afro Brasil em São Paulo estreiou mostra do pai do Afrobeat, o nigeriano Fela Kuti (1938-1997). Sua trajetória é mostrada em 41 capas de seus discos entre os quais clássicos absolutos como Confusion e Expensive Shit, ambos de 1975 e Opposite People. O acervo da mostra é do sociólogo cubano Carlos Moore, biógrafo de Kuti, cujo livro foi lançado em 2011 no Brasil. O músico lançou mais de 70 álbuns.


Sua passagem relâmpago pelos EUA em 1969 foi suficiente para conhecer movimentos sociais que arquitetaram sua conjuntura política nas suas letras e na música, como os Panteras Negras. O defeito da mostra foi abster do foco no ativismo político de Kuti, que perdurou dutante toda sua carreira bem como a sua morte por HIV. O que impressiona são os álbuns raros, como os das primeiras bandas de Fela Kuti: o África ´70 e Egypt ´80.




O afrobeat é reverenciado como um dos estilos que popularizou a música instrumental negra, o jazz, o funk, a percussão e quebrou barreiras ao acesso a musica negra no grande mercado. Expoentes como Antibalas fazem o revival do gênero e no Brasil ,recentemente, o Bixiga 70 e Abayomy Afrobeat Orquestra mostram o ritmo e o peso de seus metais em apresentações fervorosas.



O designer nigeriano Lemi Ghariokwu, que as capas dos discos de Kuti, fez também capas para outros ícones da música como Bob Marley e Marian Makeba.



Museu Afro Brasil
Terça a domingo das 10h as 17h.
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 3320 8900
Até 18/08


Dica do Gros Rouge:

Fela - Esta Vida Puta

Editora Nandyala
com prefácio de Gilberto Gil

Music Is the Weapon (1982)

Documentário de 53 minutos sobre a vida do artista
Direção: Jean-Jacques Flori e Stephane Tchalgadjieff

17º Cultura Inglesa Festival traz Carl Barât e Kate Nash ao Brasil



Carl Barât, ex-Libertine e Dirty Pretty Things, vai participar do 17º Cultura Inglesa Festival na prestigiada balada Green Sunset no MIS em São Paulo, dia 22 de Junho. Juntamente terão apresentações de música, cinema, artes visuais, teatro e dança. O festival ocorre paralelamente nas cidades de Santos, Sorocaba, Campinas e São José dos Campos.

Destaque vai para as bandas The Magic Numbers e Kate Nash, que se apresentarão dia 23 de junho em São Paulo no memorial da América Latina gratuitamente.


Cena da peça Bane
No teatro a peça Bane. O espetáculo acompanha Bruce Bane e sua tentativa de descobrir quem está tentando matá-lo. Com premiações em festivais na Inglaterra e Australia a peça já foi exibida durante três anos consecutivos no Fringe Festival de Amburgo, considerado o maior festival de Artes do mundo.



 O Natal de Harry
O Natal de Harry de Steven Berkoff traz encenação de um dos grandes dramaturgos britânicos no Brasil. Focado no intimismo da personagem o monólogo traz a angustia, solidão e dor na véspera do aniversário de Cristo. Tradução e interpretação de Marat Descartes, que atuou no maravilhoso filme Trabalhar Cansa (2011).



Oh Os Belos Dias
O clássico do dramaturgo irlandês Samuel Beckett, Oh Os Belos Dias, também será encenado. No período de 1948 a 1961, Beckett inaugurou um tipo de teatro radicalmente novo com peças como Esperando Godot, Fim de Jogo e A Última Gravação.

Anjos, o Bike Tour percorrerá São Paulo seguindo um roteiro que passa por obras de arte em áreas públicas da região central no dia 2 de junho. A organização começa no ponto de encontro, Largo Santa Cecília (ao lado do metrô), às 16h30 e a saída é às 17h.

No cinema muito rock'n'roll com a mostra Rockumentários Britânicos. Arctic Monkeys Live at Apollo, do show da turnê Favourite Worst Nightmare e The Libertines: There Are no Innocent Bystanders, documentário da grande banda inglesa.

KATE NASH, MAGIC NUMBERS, STAY JOHNNY, THE DARK JOKES, MIND THE GAP E BONDE DO ROLÊ:

Abertura dos portões: 11h
Horário limite para entrada: 20h
Data limite para a retirada dos ingressos: 16/06
Classificação etária: 14 anos
Horário do show: 17h30
Local: Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda - São Paulo

Reservas:
Aqui você poderá fazer a reserva do seu ingresso para os shows, mediante o pagamento de uma taxa de R$5,00 e retirá-lo gratuitamente em um dos pontos de distribuição.

BALADA DO CARL BARÂT:

Os ingressos custam R$14,00 (com opção de meia entrada) e começam a ser vendidos a partir do dia 4 de junho pelo site Ingresso Rápido e  pela Bilheteria do MIS-SP. Cada pessoa poderá comprar, no máximo, 5 ingressos.

Já quem é aluno ou staff da Cultura Inglesa não paga e pode retirar até dois ingressos na bilheteria do MIS entre os dias 4 a 9 de junho. O horário para a retirada é das 15h às 20h.

MAIS INFORMAÇÕES:

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Nova Música do Arctic Monkeys

Há quase um ano sem tocar ao vivo, o Arctic Monkeys retornou aos palcos na noite do dia 22, no Majestic Ventura Theater na Califórnia com uma boa novidade: a música "Do I Wanna Know?"

Confira:


Queens Of The Stone Age lança álbum depois de quase 6 anos

Depois de Era Vulgaris (2007), Josh Homme e sua trupe lançam  ... Like Clockwork (2013), com consentimento de ser uma band Headliner, portanto interpelada pelo pop de fácil acesso. Conseguiu ser altamente criativo em território tão limitado. Há personagens ilustríssimos como Dave Grohl na bateria e as surpresas de Nick Oliveri, Elton John, Trent Reznor e  Alex Turner.   






Em suma o QOTSA continua usando a base daquilo que foi o Stoner Rocker. Mas pela passagem de Nick Oliveri e seu Mondo Generator em SP na 9 Virada Cultural, ex-baixista da banda de Homme, angaria-se do repertório de sua antiga banda e os shows são uma homenagem do passado dessas bandas.
Like Clockwork merece ser ouvido pela potencia pop, inventiva em sua limitação desgastado do gênero pesado e mais aberta a novas influências, mais livre que o antecessor álbum. Hoje cabe ao QOTSA, baladas solitárias como The Vampyre Of Time And Memory , hits até dançantes como I Had A Tail, o soturno de Kalopsia ou ao mais puro rock n´ roll como God is The Sun e Keep Your Eyes Peeled
O pop e o Stoner fizeram as pazes desde sua obra prima Songs For The Deaf (2002)


01. Keep Your Eyes Peeled
02. I Sat By The Ocean
03. The Vampyre Of Time And Memory
04. If I Had A Tail
05. My God Is The Sun
06. Kalopsia
07. Fairweather Friends
08. Smooth Sailing
09. I Appear Missing
10. ...Like Clockwork

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Paul McCartney apoia Pussy Riot

Paul McCartney escreveu esta semana, cartas ao governo russo pedindo a liberdade condicional das integrantes do grupo punk Pussy Riot. Maria Alyokhina e Nadazhda Tolokonnikovado, que estão presas desde fevereiro de 2012, após um protesto político em frente a catedral de Moscou.

Em trechos de uma das cartas feita a mão que Paul escreveu as autoridades russas, ele pede a liberdade condicional de Maria Alyokhina, que ontem iniciou uma greve de fome por não ser autorizada a participar da própria audiência na corte da Russia

"Minha opinião pessoal é que continuar o encarceramento de Maria será prejudicial para ela e para a situação geral que, certamente, está sendo observada por todo mundo"

Mesmo com a boa iniciativa, os esforços de Paul não surtiram muitos efeitos, já que a liberdade das meninas foi negada, segundo veículos de notícias russas manhã desta quinta-feira.

Para ler na integra os trechos divulgados no site oficial do ex-beatle, acesse;

Conheça o Pussy Riot:

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Álbum Novo do Apanhador Só



Certamente é um impacto ouvir o mais recente álbum da banda gaúcha Apanhador Só. Antes que tu conte outra (2013). Mudou-se a antiga sonoridade `` los hermanos ´´ do primeiro álbum. Usando arranjos mais complexos com violão juntamente com a percussão `` home-made ´´,  as letras de Alexandre Kumpinski soam mais experimentais, tentando definir um novo prisma entre a poesia moderna e o relato do cotidiano. Arrisca algo que soa ``música concreta´´ , mas com roupagem indie e eletrônica. Mais filhos da trilogia Cê.




1. MORDIDO
2. VITTA, IAN, CASSALES
3. LÁ EM CASA TÁ PEGANDO FOGO
4. DESPIROCAR
5. LÍQUIDO PRETO
6. NÃO SE PRECIPITE
7. ROTA
8. TORCICOLO
9. NADO
10. POR TRÁS
11. REINAÇÃO
12. CARTÃO POSTAL



O site oficial disponibiliza o download gratuito do álbum.

O Próximo Passo


Após a demonstração do seu repertório novo na 9 edição da Virada Cultural, o grupo Passo Torto lança por download gratuito o disco novo Passo Elétrico na integra.
Composta por Rômulo Fróes, Marcelo Cabral, Kiko Dinucci e Marcelo Cabral, contrapõe varias estéticas da chamada ``Nova MPB´´ , reformulando o conceito de vanguarda paulistana, muito bem defendida pelos elogiadíssimos discos solo e em projetos paralelos de seus integrantes.



O ambiente ao primeiro olhar, cacófato, pela ausência de instrumentos percussionados, cria uma atmosfera distorcida, com arranjos secos, independentes e sobrepostos.Neles caminham as letras lancinantes sobre São Paulo das mil faces e texturas.



01. Homem Só - música: Romulo Fróes / letra: Rodrigo Campos
02. Helena - música e letra: Rodrigo Campos e Kiko Dinucci
03. Passarinho Esquisito - música: Romulo Fróes / letra: Rodrigo Campos
04. A Não Ser Que Me Ame - música: Romulo Fróes / letra: Rodrigo Campos
05. Símbolo Sexual - música: Romulo Fróes / letra: Kiko Dinucci
06. Adeus - música: Rodrigo Campos / letra: Romulo Fróes
07. O Buraco - música: Marcelo Cabral / letra: Kiko Dinucci
08. Isaurinha - música: Marcelo Cabral / letra: Rodrigo Campos
09. A Cidade Cai - música: Kiko Dinucci / letra: Romulo Fróes
10. Tempestade - música: Marcelo Cabral / letra: Romulo Fróes
11. Banquete - música: Rodrigo Campos / letra: Romulo Fróes
12. Rárárá - música: Kiko Dinucci / letra: Rodrigo Campos e Kiko Dinucci


terça-feira, 21 de maio de 2013

Então, vamos começar?

Estava mais do que na hora de dar um pontapé inicial aqui, por isso quero começar dividindo com vocês uma coisa super legal pra fazer nessa terça-feira de tempo ameno.

Ta rolando no MIS (Museu da Imagem e Som, em São Paulo) uma exposição sobre o fotógrafo Chico Albuquerque.

Filho de fotógrafos e nascido em Fortaleza, "Seu Chico" como era chamado, teve seu primeiro contato com a fotografia aos 15 anos. Especializou-se em retratos e mudou-se para São Paulo em 1945, onde abriu seu próprio estúdio e começou a se dedicar a campanhas publicitárias. 
Chico não só exerceu excelentes campanhas como também retratos belíssimos de personalidades importantes.



Realizada em parceria com o Instituto Moreira Salles que possui a guarda do acervo de Chico, a exposição conta com 150 fotografias e estará disponível para visitação até o dia 6 de Junho.

Hilda Hilst

Lina Bo Bardi na Casa de Vidro, projeto de Lina Bo Bardi

Luiz Gonzaga

Eliane Lage, Standard Propaganda

Jânio Quadros


Campanha para o automóvel Fusca, Volkswagen, Proeme – Agência de Propaganda e Mercadologia



MIS - Museu da Imagem e Som,
Avenida Europa , 158 - Jardim Europa, São Paulo -SP
Tel.: (11) 2117-4777
Horários: Terça a sexta, das 12h às 22h; sábados,domingos e feriados das 11h às 21h
Ingressos: R$6,00
As terças a entrada é gratuita.