A garotinha franzina e tímida que tocava violão e deixava os garotos Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli em pé de guerra pelo seu joelhinho à mostra.O apartamento de Jairo Leão, pai de Nara e de Danuza, serviam para as rodadas de pôquer para Paulo Francis, Millor Fernandes e Samuel Weiner. Mas quando veteranos saiam, lá ia o grupinho de violões que mais tarde seria o berço da Bossa Nova.
Nara foi a cantora mais inovadora em termos de abraçar estilos igualmente importantes para ela, por mais extremos que lhes pareçam e ir contra os paradigmas da música de sucesso, as vezes obrigando o artista a seguir tal plano.
Quebrou com a bossa nova e estreiou com disco de samba. E samba de morro, o que era impensável para uma garota burguesa. Ressucitou Cartola e Moacir Santos, o samba de Zé Kéti. Fez o show lendário Opinião em 1965, lá revelou em sua saída do espetáculo Maria Bethânia, que trouxe seu irmão caçula Caetano Veloso ao Rio. Enfrentou a ditadura com canções dizendo não a repressão e defendendo a reforma agrária em suas canções.
Ufa. o que essa mulher não fez pela música?
Nara (1964)
Opinião de Nara (1964)
O Canto Livre de Nara (1965)
5 na Bossa - ao Vivo (1965)
Show Opinião (1965)
Liberdade, Liberdade (1966)
Nara Pede Passagem (1966)
Manhã de Líberdade (1966)
Vento de Maio (1967)
Nara (1968)Nara (1967)
Coisas do Mundo (1969)
Coletânea "Nara Rara" (2 CDs)
Dica do Gros Rouge:
Nara Leão- Uma Biografia
Sergio Cabral
DVD do programa ENSAIO da TV Cultura
Biscoito Fino
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