Talvez o mais ``outsider´´ dos indicados ao Oscar desse ano, Alabama Monroe (2012), chama atenção pela sua temática que explora sexo, relações amorosas, morte e bluegrass (ritmo precursor do country).

Com direção do belga Felix Von Groeningen, a história se passa em um área rural na Bélgica, onde vivem Elise e Didier. Elise (Verlee Baetens) é tatuadora da cidade mais próxima e é a própria vitrine de suas obras. Didier (Johan Haldenbergh), é um fazendeiro e toca banjo em um grupo de bluegrass.
O jogo narrativo inicia com o inicio do tratamento quimioterápico da filha, Maybelle, onde alterna em histórias antigas e recentes.
Groeningen é habil em jogar cenas comoventes como a adaptação do casal ao cancêr da filha ou quando Elise entra na banda como redenção ao desespero que o destino trouxe; a cenas fofas como o apoio dos amigos nas adversidades do casal e a bela garotinha Maybelle, que inspira o nome do grupo do casal, Alabama Monroe.
Tão belo quanto dramático, fungindo da estética dos também belgas irmãos Darnenne, ``europeu demais´´, Alabama Monroe põe a cara a bater na esfera dramática da relação amorosa e as consequências da perda dos frutos dela, é uma das grandes apostas para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

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